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  • Foto do escritorHM Macahé

Episódio 5 - Especial de Carnaval - A tradição do Boi Pintadinho em Macaé.

Atualizado: 26 de abr. de 2021



Ouça o episódio:




Pai: Como é que é o boi?


Filho: Uuuhhmmmm!!


Pai: Como é que é mesmo?


Filho: Uuuhhmmmm!


Pai: Caramba! Que medo desse boi!! Chama o boi, agora! Booooii…


Filho: Booooii…


Pai e filho: UUUHHMMMM!!



O Boi é um símbolo de bondade, de calma, de força pacífica; de capacidade

de trabalho e de sacrifício. Na cultura hindu, é associado a uma divindade da

morte. No Tibete, o espírito da morte tem cabeça de boi. Entre os gregos, o

boi é um animal sagrado. Muitas vezes é imolado em sacrifício a Zeus. O termo

“hecatombe” designa um sacrifício de cem bois. Em toda a África do Norte, o

Boi é igualmente um animal sagrado, oferecido em sacrifício, ligado a todos

os ritos de lavoura e de fecundação da terra. Por causa desse caráter sagrado

de suas relações com a maior parte dos ritos religiosos, como vítima ou como

sacrificador (quando, por exemplo, abre o sulco na terra) o boi foi também o

símbolo do sacerdote. A figura do boi marca a força e a potência, o poder de

cavar a terra para receber as chuvas do céu, os seus chifres simbolizam a força

conservadora e invencível.


O gado foi introduzido no Brasil por Tomé de Souza, em 1549, oriundo das ilhas de Cabo Verde. Exerceu um papel na vida e desenvolvimento de larga região brasileira, que veio a constituir um ciclo - o ciclo do gado - um dos mais importantes na nossa história econômica e colonizadora. O boi chegou ao Brasil por Salvador e daí partiu para diversas regiões, povoando-se e levando o desenvolvimento e a civilização às mesmas. Foi o boi que fez o homem do litoral penetrar, pela primeira vez, no sertão até então desabitado… Do Recôncavo, partiram para o sudoeste e atingiram os Rios São Francisco e das Velhas, bem como o norte de Minas. Passado o período áureo da mineração, o gado tomou conta de Minas, Goiás e Mato Grosso. O mesmo já havia acontecido no Rio de Janeiro e nos Campos dos Goytacazes…


A presença do boi em Macaé se dá com a chegada da Companhia de Jesus, em 1630, onde foram construídos currais destinados ao descanso do gado que vinha de Campos dos Goytacazes em direção ao Rio de Janeiro. E com a divisão territorial em sesmarias dada pelos sete capitães, a demanda de criação de gado cresceu, juntamente com os engenhos de cana-de-açucar. E foi assim, através do auxílio do boi junto ao trabalho penoso dos negros escravizados nas fazendas, que se estabeleceu a relação entre ambos. O boi se torna o companheiro do homem na força de trabalho, e de um simples animal que compartilha os dramas sofridos no dia-a-dia, será ele também, no futuro, o personagem brincante dos folguedos populares.


Bois auxiliam o homem em uma moenda no engenho de açúcar.


Em Macaé, o Boi Pintadinho ocorre no ciclo carnavalesco, e sua tradição é centenária. Há em torno de noventa bois catalogados pela LIECAM (Liga Independente das Entidades Carnavalescas de Macaé), que coordena os desfiles de carnaval, sendo o município recordista em número de bois em todo Brasil. O “Boi” é uma tradição típica dos bairros de periferia e envolvem as comunidades. Tatiana Costa de Souza Pereira, a Tê Costa, é macaense, historiadora e moradora do bairro Aroeira, e foi convidada a nos contar sobre a tradição dos Bois Pintadinhos em Macaé. Vamos lá?


Tê Costa: Minhas primeiras experiências ou contato com a cultura do Boi Pintadinho, ocorreram de maneira bem natural, como as muitas outras crianças nascidas nos bairros periféricos da Aroeira e Botafogo. Ocorreram desde muito cedo e com frequência. Algo pra gente que é natural e se acentua durante o carnaval mas que, ao mesmo tempo, faz parte da cultura local e é percebida o ano todo. Presente nas carcaças feitas de bambu e alumínio que ficam expostas nas esquinas. Presente no faz de conta das crianças, que reproduz a brincadeira de boi com caixas de papelão, com caixote de feira, ou simplesmente colocando um pedaço de pano sobre a cabeça, seguido de rodopios e brincadeiras de perseguir e chifrar. O Boi da Aroeira não é queimado. Ele brinca e pula o carnaval mas não respeita data. É cultura pulsante, presente nos desenhos e assunto das crianças nas escolas e também fora delas. Relatos de populares, colhidos no bairro Aroeira e adjacências, em 2015, sugerem que as manifestações de Bois-Pintadinho sofreram influência das atividades relacionadas a criação de gado em Macaé, e se afastam bastante da lenda do Bumba-meu-Boi ou Boi-Bumbá.


A aproximidade do bairro com o antigo matadouro municipal, onde hoje funciona a escola Joffre Frossard, e que era passagem obrigatória dos campeiros e dos bois rumo ao abate, e as recorrentes fugas de bois, que invadiam residências e comércios, produziram eventos que tornavam atração e divertimento, principalmente para as crianças que riam e brincavam. A Aroeira, bairro onde foi iniciado o processo de urbanização de Macaé, localizado entre o campo e a cidade, onde o rural se misturou com o urbano, além dos relatos, existem dois registros que reforçam a sugestão de proximidade entre gado e manifestação de Bois Pintadinhos, marcada pela brincadeira de perseguição, como se estivessem rememorando as fugas e as chifradas. O primeiro desses registros é uma lenda que está no livro "Histórias e lendas de Macaé", autor Armando Borges, e diz a lenda que: "tudo começou numa manhã, quando seu Sadi Ferreira resolveu levar o boi a laço para o matadouro municipal. No caminho, próximo a linha férrea, encontra o bloco carnavalesco com o Boi Pintadinho. Os foliões gritavam, devido a presença do boi: olha o boi! Olha o boi bravo!! O boi de seu Sadi arrebenta a corda e foge. As pessoas correm assustadas. O boi de verdade arremessa o Boi Pintadinho longe. Seu Sadi laça o boi e o rapaz que sustentava o Boi Pintadinho é socorrido pelos amigos. E assim, o rapaz que sustentava o Boi Pintadinho, nunca mais quis saber de brincadeira de boi. As manifestações de Bois Pintadinhos na cidade mais parecem estouros de boiada. Pois são vários bois, cada um representando uma comunidade periférica diferente. Muitos possuem blocos, sites e grupos nas redes sociais. Organizam eventos, representando seus sonhos, alegrias e tudo mais que tem de positivo. Cada boi é a própria comunidade.


Escola Municipal Joffre Frossard, antigo matadouro municipal.


Obs.: o segundo registro que ela mencionaria aqui, foi citado por mim no início do episódio e é uma poesia de autoria de Marco Antônio Furtado que se encontra no livro "Macaé em Verso", organizado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Macaé", 2008.


Na cidade, os folguedos do boi se caracterizam como um bloco de arrasto, de tipo carnavalesco, que saem num cortejo simples, onde o Boi é personagem único e central que sai na frente. Em seguida vem a percussão e por fim os participantes, que vão se juntando na medida que o bloco vai passando pelas ruas. Os instrumentos de percussão usados nos blocos são os mesmos das escolas de samba, mas não todos: surdos, repiniques e caixas (tarol). Diferente de outras tradições do boi espalhadas pelo Brasil, como o Bumba-meu-Boi, Boi-Bumbá, Boi de Reis, Boi de Mamão, entre outros, que seguem o calendário junino ou natalino, não se vê nos blocos daqui da cidade encenações dramáticas a partir da construção de uma trama, assim como o uso de outros instrumentos que não sejam apenas os de percussão das escolas de samba. A nossa burrinha, chamada aqui de mulinha, é mais rara de se ver, mas ainda aparece de maneira espontânea. Os blocos de Bonecos Gigantes também são blocos de arrasto. Claro que alguns traços chamam atenção: quando a bateria muda aquela batida clássica de samba-enredo para uma batida mais rápida, isso não é a toa. O boi é levado a mudar seu comportamento, ficando mais eufórico, e todos ficam atentos ao que ele vai fazer. São sentimentos reais que remetem ao boi bravo narrado nas lendas e em muitos casos reais. É só não mexer com ele!! (Risos)


Mulinha

(Imagem tirada do Facebook)


Mas vai aqui minha indagação, como um músico e admirador desta tradição, sobre como eram as manifestações dos blocos em tempos remotos. E se, com o tempo, algo se perdeu, até onde esses elementos podem ser reinseridos na brincadeira, porém sem descaracterizá-la? Enfim, para tirar minha dúvida sobre isso, decidi convidar o professor de música, regente e pesquisador do assunto, Wilson dos Santos Souza, que no ano passado concluiu sua dissertação de mestrado cujo o título é "PAREM O TRÂNSITO QUE O BOI VAI PASSAR: Etnografia dos Bois Pintadinhos no município de Macaé - RJ". Vamos ouvi-lo:


Wilson: o boi pintadinho, certamente, é um elemento identitário do município de Macaé, especialmente da zona urbana da cidade. É uma expressão cultural inerente ao carnaval, pertence ao carnaval. E o carnaval macaense tem como sua marca principal o Boi Pintadinho. O Boi Pintadinho ele é, também, uma expressão cultural das periferias, e falando de periferias lembremos que é uma expressão da cultura negra, da cultura dos afrodescendentes que estão localizados, exatamente, nesses bairros de periferia: Aroeira, Malvinas, Botafogo, Nova Holanda, Barra, Ajuda, sobretudo na Aroeira… está, assim, o gérmen da cultura dos bois na cidade que teria, segundo a imprensa oficial, em torno de 110 anos. A pesquisa que fiz do boi pintadinho visou analisar e conhecer o boi a partir do final da década de 70, que é quando começam a surgir os primeiros concursos de Bois Pintadinhos e os concursos eles vão modificar radicalmente a cultura dos bois. Quando a gente fala em modificação, não tem aí nenhum juízo de valor. A cultura popular não é estática, ela é dinâmica e ela muda conforme a necessidade dos seus atores sentem de que ela mude. Então, existem algumas narrativas de como era esse boi ou como teria surgido esse boi. Essas narrativas, elas não são narrativas históricas, mas elas contam como alguns atores, donos de boi (chamados de mestres de boi em outras regiões) visualizam o passado do boi com o qual hoje eles brincam. Por exemplo: uma das narrativas, feitas por Gilmar, senhor Gilmar, do "Matozão", é a de que vinha do 5, indo pela Macaé/Glicério, na região do Km 5, viria um grupo brincar carnaval na cidade, acompanhado de um boi manso, isso todos os anos. Num determinado ano esse boi morre, e eles inicialmente vem uma vez só com a cabeça e depois resolvem, no ano seguinte, vir com esse boi com o corpo inteiro feito artesanalmente. O "Preto" da Nova Holanda narra que seu pai, já em meados do século XX, década de 50, 60, brincava de boi. Teria vindo ele de Campos e percorria, com seu pequeno boizinho, os bairros periféricos da cidade, ao som do seu pandeiro com suas mulinhas a frente, cantando e improvisando versos. E assim arrecadando uma pequena quantia que depois seria repartida num grande almoço entre os participantes.


Como um saber cultural de sujeitos que são invisibilizados dentro da cultura de elite, entendo o boi pintadinho como uma expressão de-colonial da cultura. Eles possuem fazeres e saberes que são invisibilizados pela cultura formal, pela cultura oficial, mas que estão latentes, são saberes legítimos e que tais saberes podem iluminar ou de alguma forma contribuir também para a cultura dita formal, a cultura dita oficial. Hoje, o boi pintadinho, sendo o elemento identitário da cidade,como já dito, ele é uma cultura que permanece forte, com os bois adultos e bois mirins. Bois adultos são os maiores, bois mirins geralmente são um pouco menores, feitos por adolescentes, mas também são grandes… geralmente é através dos bois mirins que os mais jovens vão sendo introduzidos na cultura do boi, vão aprendendo a fazer o boi, vão aprendendo a tocar na bateria e assim por diante. Existem também os bois de mão, que não são apenas souvenirs para serem vendidos a turistas ou para curiosos. Isso também… mas eles são, sobretudo, uma cultura de lazer e diversão da periferia, da identidade da periferia, que é praticado por crianças, adolescentes e até adultos… inclusive existem concursos de Bois mirins nas periferias da cidade. Eu mesmo pude presenciar um concurso desses, tanto na Nova Holanda, quanto dentro do Colégio Municipal Botafogo, que é o Colégio onde eu dou aula. Com o tempo, alguns aspectos do boi pintadinho, em relação a como ele era praticado antes, foram sendo modificados. Por exemplo: hoje em dia não se vêem mais as mulinhas, que abriam caminho para o boi passar… a gente já não vê mais. Ainda vê no Frade… inclusive no Frade existe uma cultura muito importante que é o enterro do boi, que é algo que só acontece lá.



E é um pouco sobre o boi no Frade que vamos falar agora. Em conversa com meu amigo Gerivaldo Silva, pude saber um pouco como funciona o Bloco do Urubu, um bloco tradicional de lá que, desde os anos 80, promove um resgate cultural que se havia perdido na localidade. E foi através de duas figuras, o Clébi e o Almir, que esta importante manifestação popular voltou a tomar força novamente.


Bloco do Urubu, distrito do Frade. Cortejo com o urubu, boneca, surdos e viúvas. (Imagem cedida por Wilson dos Santos Souza).


Gerivaldo é professor de Taekwon-do e morador do Frade há 15 anos. Cresceu junto comigo na Rua Doutor Bueno, uma rua do bairro Imbetiba chamada pelos mais antigos de Rua do Meio. E foi nesta rua que seu envolvimento com os festejos de carnaval começaram. Ele é um cara tímido, porém festivo, mas ele me contou o seguinte: "eu sempre tive vontade de participar mas nunca tinha chance. Aí fui morar no bairro da Imbetiba, aonde tinha batalhas de confetes e uns blocos muito bons. Aí passou a ser na Avenida Rui Barbosa. Logo depois passou para a linha vermelha e foi aonde eu parei de participar e vim morar na serra, em Glicério. Participei dos blocos e da bateria, como por exemplo o Bloco das Piranhas, mas ainda faltava alguma coisa. Aí então fui morar no Frade e conheci o Bloco do Urubu, que é uma tradição do lugar. Comecei a me fantasiar de nega maluca… pelo menos um dia entre os quatro eu tenho que sair de nega maluca. Os blocos aqui tem seus dias certos e bons como na quarta-feira de cinza, que é o último dia do carnaval. Como é o último dia e não tem nada para fazer, então vamos queimar o boi. Aí inventaram esse enterro do boi, tacando fogo nele e do nada alguém começa a gritar: não mata ele não, por favor!! Não taca fogo no meu marido!! Aí pegou essa tradição aqui no Frade, e na quinta-feira tem o enterro do boi. Os homens se vestem de mulher e depois vamos pra quadra jogar bola." (Risos)


Voltando pra cidade, ainda sobre os concursos, também conversei com meu amigo Leandro, morador da comunidade da Barra. Ele é um dos organizadores do concurso de lá, e nos conta como funciona:


Leandro: o concurso é dividido em categoria: mirim e adulto. E tem premiações que são troféus. 1°, 2° e 3° lugar, pro boi adulto e boi mirim, aonde esses jurados têm os quesitos que são: alegorias, bateria, originalidade e comunicação com o público. Estes são os quatro quesitos. E a nota é de 5 a 10. E o resultado é dado no final quando o último boi entra na avenida. Têm vários concursos de boi aqui em Macaé, sendo que cada um tem sua data estipulada. Na época quem fez esse sorteio foi a Liga de Carnaval de Macaé (Liecam). A Liga faz o sorteio e tem essa programação feita do concurso de boi. É um boi mesmo, bem original, feito pelos próprios representantes de cada boi de bairro, e a criatividade é de cada um na confecção dela e o nome, eles que criam o nome do boi. O que está sendo interessante agora é o boi de mão, que é feita pras crianças pequenininhas. Aí as crianças movimentam o boi com a própria mãozinha e eles fazem uma competição entre eles, entendeu?


Bois de mão.

(Foto da página do Facebook "Boi Pintadinho de Macaé")


Wilson também fala sobre o quesito "surpresa", como sendo um elemento dos mais importantes para a evolução dos Bois Pintadinhos:


Wilson: a surpresa, o elemento surpresa, é muito valorizado pelos jurados e pelos "donos de boi". Sempre querem trazer uma novidade, seja no próprio boi, seja na bateria. Por exemplo,a introdução do Timbale feita pelo "Falcão" ... que depois passou a ser usual nos últimos anos por outros grupos de boi.



Referências:




  • O Boi Pintadinho: possibilidades para educação musical escolar no Norte-Fluminense. Hélio da Silva Júnior, Priscila Garcia de Sousa e Silva, Wilson dos Santos Souza. (Revista África e Africanidades - Ano X – n. 25, out-dez 2017 – ISSN 1983-2354 www.africaeafricanidades.com.br)




  • Relatos e Personagens na História de Macaé. Prefeitura Municipal de Macaé. Solar dos Mellos, 2014.


  • Souza, Wilson dos Santos. PAREM O TRÂNSITO QUE O BOI VAI PASSAR: Etnografia dos Bois Pintadinhos no município de Macaé - RJ. Campos dos Goytacazes - RJ. 2020.



Fundo Musical:



  • Música "Boi da lua", composição de Carlos César Teixeira e interpretada por Papete, no disco Bandeira de Aço, lançado em 1978.


  • Samba do GRES Acadêmicos da Aroeira, com o enredo "Enfim, saímos da vida para entrarmos na história", do carnaval de 2008, dos sambistas Robson Monteiro e Luiz Carlos.



  • Gravação em estúdio da bateria do Boi Falcão, sob a supervisão do professor Wilson dos Santos Souza, cedida gentilmente para ser usada em nosso fundo musical. As músicas gravadas foram as versões de "Vou Festejar" e "Ilariê", temas muito usados nos blocos de rua.


  • Aboio do Boi de Reis de Cuité, RN. Do disco "Música do Brasil", ano 2000.


  • Entrada do Boi de Reis, Quinteto Violado. Da coleção "Música Popular do Nordeste", selo Marcus Pereira, lançado em 1973.



Agradecimentos:


Agradecimento especial aos colaboradores desse trabalho: a Tatiana, ao Wilson e ao Leandro. Gratidão à todos vocês!



Considerações finais:


Então, amigos, o que acharam deste episódio especial de carnaval? Foi trabalhoso, mas nada melhor do que aquele alívio depois de um longo e produtivo trabalho de pesquisa e descobrir riquezas até então desconhecidas. A cultura popular é realmente muito forte, e o povo tem uma potência que, em outros âmbitos, acaba desconhecendo. Mas um dia chegará a bonança dessa gente que tanto já se sacrificou para o bem de poucos. Mas vamos em frente!! E assim terminamos mais um episódio. Lembrando que prometemos falar sobre um professor de violão que marcou a vida de muitos, mas infelizmente não recebemos todo o material que precisamos para prestarmos a devida homenagem. Mas em breve, quem sabe no próximo encontro, enfim falaremos sobre ele. Vamos aguardar!!


Então é isso meus, pessoal. Nos encontramos em breve com mais novidades e mais HMM. Um grande abraço à todos!!



FIM.

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