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  • Foto do escritorHM Macahé

Episódio 27: João Batista de Carvalho - um Curió no Ninho do Sabiá.



OUÇA O EPISÓDIO:



João Batista de Carvalho, o João Curió, é macaense, nascido à 12 de junho de 1941 na Rua Dr. Bueno, conhecida pelos antigos como Rua do Meio. Aos 9 anos de idade vai morar no Rio de Janeiro e sempre vinha visitar alguns parentes. Muito tempo depois, já com os seus 56 anos, volta ao seu berço de origem, trazendo consigo uma grande bagagem musical ligada à música popular, em especial o Samba-enredo. Não por acaso, seu retorno se deu através de um convite para integrar uma comissão julgadora do carnaval da cidade, quando os desfiles ainda eram realizados na Av. Rui Barbosa, a famosa Rua Direita. Elogiado por dominar bem o assunto, foi chamado novamente para julgar o carnaval macaense no ano seguinte. Daí em diante, decidiu permanecer na cidade que tanto admira, se envolvendo em vários outros projetos culturais, exercendo protagonismo na criação de algumas agremiações de Escolas de Samba, em projetos da Terceira Idade (hoje, infelizmente extintos) e na composição de letras e hinos. Em conversa com seu sobrinho, Ulysses Cabral, membro de nosso projeto, João Curió nos conta mais detalhes sobre sua carreira artística, da infância até seus últimos trabalhos realizados com o grupo 'Alvorecer da Terceira Idade' ...


Ulysses: como é que começou o seu interesse pela música, na juventude?

Curió: foi a juventude da época, né. Eu me dava com a música brasileira. Eu sempre gostei do Samba, dos movimentos musicais. Depois veio aquele período da Jovem Guarda, que foi a explosão da juventude. E participamos de algumas apresentações... eu comecei a me solidificar mesmo quando vim para Macaé, que me juntei à Liga de Carnaval. Fui diretor da Liga durante 15 anos. Fizemos uma melhoria nesse sistema de desfile, de organização, de ?? e tática. Por outro lado, fui nomeado coordenador do grupo de terceira Idade, eu e Tereza [Tereza Coelho da Paixão]. Nesse grupo de Terceira Idade, eu fundei o Ninho do Sabiá, que era um coral de 25 pessoas.


Ulysses: eu lembro que o senhor chegou a ter aula de piano quando era criança...

Curió: quando eu era garoto. Lá em casa todo mundo tocava algum instrumento. Não eram músicos e tal mas arranhava. Tinha guitarra, violão... meu tio violinista era bastante conhecido na época, do Liceu de Artes e Ofício. Minha irmã também estudou Piano muito tempo. Eu estava nessa linha também, nesse trilho. Só que eu era um pouco rebelde nesse ponto, porque eu entendia mais de música popular e tanto minha irmã quanto meus tios eram da música clássica. Participei muito da Escola Nacional de Música, tinha concerto todo domingo, dos grandes violinistas, pianistas. Eu era garoto e participava daquilo, né. Eu só assistia aquelas apresentações todas, gente famosa. Depois entrou a era do rádio...

Ulysses: eu sei de uma história que o senhor chegou a estudar com a professora de piano de mamãe, não?

Curió: (risos) isso é outra história. Minha irmã começou aqui em Macaé com dona Honorina. Quando fomos pro Rio, ela passou a estudar com dona Alba, professora de Piano e eu ia junto, que era na mesma rua. Comecei a me interessar mas era um pouco preguiçoso, como eu gostava mais de música popular, né. De vez em quando apertava algumas teclas lá e saia alguma coisa. Mas dona Alba se mudou pra Botafogo e depois não continuei, não. Na verdade, na nossa juventude, a área artística era muito restrita. O rádio que era a força. Mas as meninas tinham um preconceito com o pessoal de rádio, de clubes, de carnaval, então, nem pensar! E eu sempre fui um cara mais "relaxado" e gostava mais da coisas popular. Entrei no Samba muito cedo, participando e tal. Aqueles blocos todos que tinha na Saúde [bairro], eu participei daquilo tudo: do "Cento e Sete", do "Harmonia", do "Fala meu Louro". Era o carnaval de rua que tinha antigamente, né.


À esquerda: Curió com "Preto Jóia", intérprete da Imperatriz Leopoldinense; À direita: Jorge "Carioca" (compositor da Imperatriz Leopoldinense e percussionista) e Curió. Todos têm sua Escola de Samba de coração, e a de João Curió é o GRES Imperatriz Leopoldinense.

(Imagens: acervo particular JB de Carvalho)


Curió: A gente morava ali no bairro da saúde. Na praça da Harmonia tinha o "Cento e Sete". Não, o 107 era na Gamboa. A gente participava daquilo tudo e quando vim pra Macaé me entrosei mais aqui, porque eu fui apresentado pra "Roque" e ele me apresentou ao pessoal da Liga [LIECAM]. Eu não conhecia ninguém. Me disseram que a reunião da Liga era no Visconde. Aí fui nessa reunião, fui apresentado ao Cláudio. E na reunião, um pergunta uma coisa, outro pergunta outra... e houve uma ocasião que o presidente, "Dica", queria saber qual o critério de julgamento de "Quesito", principalmente Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Eles não tinham noção da organização, não... Daí, o que aconteceu? Falei pra eles como que era julgado o Quesito, a parte técnica, né. O cara não tinha ideia que o julgamento de Mestre-Sala e Porta-Bandeira tem regulamento. Ou seja, o Mestre-Sala não pode sambar, não pode encostar na Porta-Bandeira, a bandeira não pode tocar em ninguém. Ele pode apresentar ao público, mas ... só essa parte técnica que ele não conhecia. Falei de evolução e conjunto, harmonia... aí fui ficando na Liga. Porque a minha vinda no carnaval de Macaé foi engraçado, você é culpado disso...


Ulysses: (risos). O senhor foi da ala dos compositores da Imperatriz Leopoldinense, isso?

Curió: andei por lá um cadinho...

Ulysses: e como é que foi a criação do coral... [Ninho do Sabiá]

Curió: o 'Ninho do Sabiá' foi o seguinte: uma vez por mês, a prefeitura liberava o Teatro Municipal pra fazer uma Tarde de Integração. Era um programa de 1 hora e pouca, onde podia participar o pessoal dos grupos, cantando, dizendo poesia, aquele negócio que a terceira idade gosta tanto, né. E eu, metido como sempre, já estava com o grupo. Daí resolvi criar dentro do grupo o Ninho do Sabiá. Aí, me perguntaram: "por quê "Ninho do Sabiá"? Sabiá é uma ave da família dos "passiformes" [corrigindo: pássaro da ordem dos passeriformes], e ele canta desde pequeno no ninho. Então... (risos) eu juntei o detalhe e criei o Ninho do Sabiá. Começou com 3 pessoas. Era eu, Tereza e Toninho, que tocava violão. Aí foi agregando, foi chegando gente dando ideia... até criar essa quantidade de pessoas. Eu comecei a trabalhar na divulgação da Música Popular Brasileira.


Os três pilares do 'Ninho do Sabiá': Tereza, Toninho e João Curió.

(Imagem: acervo JB de Carvalho)


Ulysses: quantas pessoas no Coral?


Curió: 20 pessoas, por aí. Que as vezes um não ia, outro ia, entendeu? A primeira coisa que eu fiz, no Ninho do Sabiá, foi prestar uma homenagem à Benedicto Lacerda, que é macaense. Daí comecei a pesquisar a vida dele e tal - eu devo ter cópia desses programas todos que eu fiz. E o que aconteceu, uma pessoa que não sei quem é, falou na Secretaria de Cultura que seria interessante ter esse trabalho de Benedicto Lacerda. Então, nós fomos convidados a fazer uma apresentação na Secretaria de Patrimônio Histórico [Subsecretaria de Acervo e Patrimônio Histórico de Macaé - SEMAPH], gravado pela TV Globo. O tempo passou, houve uma divulgação maior de Benedicto Lacerda, inclusive foi até tema de desfile de carnaval aqui. Aí em Macaé veio um escritor, se não me engano é Ubaldo... editou um livro sobre a vida e obra de BL (eu tenho esse livro, que ele me presenteou). E eles vieram aqui em Macaé, a família dele, porque foram prestar essa homenagem. E nós fomos convidados para ir lá no Solar dos Mellos, pra fazer uma apresentação pra família dele.


Grupo 'Ninho do Sabiá' em evento realizado no dia 26-03-2008, no Solar dos Mellos, por ocasião das comemorações do natalício de Benedicto Lacerda (14/03/1903).

Imagem: recorte de página do jornal O Debate, com reportagem sobre o evento mencionado. Fonte: acervo pessoal de JB de Carvalho).


E continuamos fazendo. Além do BL, fizemos homenagens à grandes nomes da música brasileira, como Ary Barroso, Dorival Caymmi e outros mais. Eu sempre destacava Clara Nunes, Luiz Gonzaga. Esses vultos da música brasileira, o Ninho do Sabiá prestou homenagem a eles todos no Teatro. Como era isso? Era o texto contando a vida e obra do artista, entremeado pelas músicas mais famosas que eles compuseram. Fizemos um sucesso grande também com Roberto Carlos. Foi até feito em outros lugares, como Cabo Frio e Búzios. A gente era convidado e a gente ia. Nós fizemos uma apresentação, um trabalho sobre Ary Barroso, pai da Aquarela do Brasil. Mas isso com fantasia, entendeu?


Ulysses: vocês se vestiam a caráter, dependendo do tema, né...

Curió: dependendo do homenageado. Se não isso, o Ninho do Sabiá tinha seu uniforme. Era calça branca, camisa com logotipo do grupo, tudo nas cores amarela, vermelha, verde.


Ulysses: o senhor compôs o Hino do grupo, o Hino de Recepção de Visitantes e o da Tarde de Integração, não é isso?

Curió: foi sim. Sinceramente, "perder em modéstia no meu feitio", mas não quis fazer pros outros, não. Eu fiz o Hino do Alvorecer, fiz o Hino do grupo que tinha lá na Virgem Santa, fiz um no Morro de São Jorge... então tinha aquelas musiquinhas que homenageavam as pessoas. O grupo era muito ativo nesse ponto. Fizemos por onde que tivesse festival de música na 3ª idade. Teve até um movimento de se gravar todos os hinos do grupo. Eu não sei por quê, foi aprovado pela Câmara mas não foi feito o trabalho. Todos os grupos tinham hino. Infelizmente, o povo é assim: eles querem comer mas não querem fazer. O que, na verdade, a Terceira Idade queria era camisa, boné, passeio e comida de graça. "Ahh é muito bom isso !!", mas ninguém ajuda a fazer nada.


Hino do 'Alvorecer da Terceira Idade', grupo criado em 2 de agosto de 2001 e que tinha, dentre outros objetivos: reintegrar o idoso na sociedade buscando parcerias com outros segmentos, visando bem-estar e valorizando a importância da participação da família. Abaixo: Hino para recepcionar visitantes.


Ulysses: o senhor já foi regente de Banda de Escola também, não foi?


Curió: (risos). Eu também ?? durante um tempo numa banda marcial do Colégio Luso-Carioca. A Banda tinha 102 componentes. Quando colocaram uma diretora no Teatro, cada espetáculo daquele botava 600 pessoas lá dentro. Vinha o pessoal da 3ª Idade, a prefeitura ajudava, tinha condução, tinha lanche, tudo. Depois não passou a não ter nada, fecharam tudo. Mas eu participei ativamente do carnaval durante 15 anos. Eu botei 6 sambas na avenida, fui campeão com 5.

Ulysses: quais foram as escolas?


Curió: fiz para as Malvinas, Águia Dourada, pro Miramar... campeão mesmo foi com a Águia Dourada. A Águia Dourada foi fundada lá em casa. Foi campeã no grupo de acesso, no grupo 2 e no grupo 1.

Ulysses: tinha aquela da Barra, também...

Curió: Naquela da Barra eu disputei e perdi. Não estou dizendo que meu samba era melhor, não. O que acontece é que o enredo da Barra era sobre a Renascença e as grandes navegações, no século XV, por aí. Eu fiz o samba dentro do enredo, tenho certeza disso. Ficou 2 sambas pro final: o meu e o do outro rapaz. O dele falava sobre a Revolução Francesa. E como se o meu não estivesse habilitado, votou no samba do cara que falava sobre a Rev. Francesa. Aí eu perdi o samba, claro, evidente! Mas aí fundamos a Águia Dourada. Fui campeão com a história de Macaé "Assim Nasceu Macaé". Tenho tudo isso em arquivo. O último enredo que fiz pra Águia Dourada foi "Baía de Guanabara, a Jóia Rara do Brasil", conta a história do descobrimento da Baía de Guanabara em 1503.

Ulysses: você lembra dos enredos que o senhor fez e ganhou?

Curió: lembro. "Assim nasceu Macaé" - conta a história do surgimento de Macaé, foi com a Águia Dourada. A primeira vez que ela [Águia Dourada] foi campeã foi com o enredo "Faz de Conta, uma Lenda de Macaé", fui eu que fiz o samba, enredo, tudo. Conta a história do surgimento mitológico das ilhas do Arquipélago de Sant'Anna. A primeira Escola de Samba fundada aqui em Macaé pela gente [quando da vinda de Curió para Macaé, em 1997], foi uma na Imbetiba chamada Imperatriz da Imbetiba, totalmente documentada, registrada.

Curió nos fala, em detalhes, sobre o primeiro samba-enredo da Águia Dourada "Faz de conta, uma lenda em Macaé", uma bonita história que merece ser destacada...


Curió: esse samba eu escrevi e joguei fora. Amassei o papel e joguei fora. Tereza, que morava comigo, panhou o papel, desamassou e disse que ia guardar, porque um dia o samba podia ir pra avenida e ser campeão. O tempo passou e quando surgiu a Imperatriz de Imbetiba, fiz esse enredo. O enredo era o seguinte: era a história de uma índia chamada Inani que, ao andar pela praia, achou um náufrago. E ela se espantou porque nunca tinha visto um homem branco com cabelo na cara. Ela pegou, achou aquilo interessante e foi lá falar com o pai dela. O pai dela achou que deveria ajudar esse branco e ela o levou para a tribo. Com aquela convivência acabaram se gostando. Desse relacionamento, ela engravidou e teve uma criança. Os guerreiros da tribo foram contra, menos o pai dela, que era cacique. E ela começou a viver uma opressão porque a criança nasceu e ninguém queria aceitar. Ela resolveu deixar a aldeia com o branco, e saíram caminhando pela praia buscando um lugar pra viverem. Mas chegou um certo ponto que já estava extenuado, não tinha o que fazer e resolveram se matar. Adentraram ao mar pra se afogarem ele [o branco], a índia e a criança. Mas aí, o deus Tupã apiedou-se desse ato e transformou esses personagens nas ilhas de Macaé: Francês, Santana e Ilhote do Sul. Então, o samba, quando chegou na Escola, que o pessoal gostou, descobriram que Tereza tinha guardado a letra e acharam que o samba era dela...


"lá dentro da baú das recordações

a Imperatriz foi buscar

lendas e histórias da velha Macaé

e na avenida vem te mostrar

Dizem que uma índia Goitacás

se apaixonou por um belo rapaz

vindo das terras de além-mar

e não puderam se casar

E o fruto desse amor proibido

foi perseguido até pelo pajé

por isso resolveram morar

no fundo do mar

Daí surgiram as ilhas de Macaé

2x

Francês, Santana, Ilhote do Sul

é um paraíso nesse mar azul"

Ulysses: e aquela do Cajueiros?


Curió: do Cajueiros tem duas: tem a 'Princesinha do Atlântico' e a 'Mocidade dos Cajueiros', que eu fui campeão 2 vezes com ela. O primeiro enredo que eu fiz foi sobre a Bahia, fui campeão com ela. Depois foi um enredo chamado 'Dança Brasil', que eu contava a evolução da dança no Brasil desde o Boi de Parintins até a Chimarrita, no Rio Grande do Sul. É por região. região norte, Boi de Parintins; aí vem o Bumba-meu-Boi, do Maranhão; a dança do Peão, do Piauí; as Rendeiras do Ceará; depois vem o Frevo Maracatu, de Pernambuco; aí veio a Bahia; no interior do Brasil tem a Guitarra Pantaneira; depois fiz São Paulo, Rio de Janeiro (evidente), falando do Samba, até chegar no Rio Grande do Sul, falando da Chimarrita... esse enredo engloba todas as danças típicas:


"Dança, Brasil

mostra pro mundo

a alegria do seu povo

que a mocidade vem aí

a te alegrar de novo"...

Porque a Mocidade tinha sido campeã no ano anterior, com a música só da Bahia... então eu fui dando sequência a coisa. Fiz o samba da Malvinas. O primeiro samba da Malvina que fiz foi sobre o Quilombo dos Palmares: "foi, no Quilombo dos Palmares, que se ?? nos altares, para Zumbi seu Rei...". Depois eu fiz um outro para as Malvinas sobre a importância da agricultura. Eu fiz, também, um enredo sobre 'O Circo Chegou'. A história do enredo era o seguinte: era um menino, na roça, no interior, que nunca tinha vindo na cidade. Um dia ele vem com alguns parentes na Vila, próximo de onde ele morava, no dia que estava desfilando o circo - porque, antigamente, o circo desfilava na cidade antes das apresentações - e ele então se encantou, porque ele nunca tinha visto aquilo. Palhaço, malabarista, aquilo pra ele ... passou a viver no mundo do circo. É uma história que eu inventei, não sei se... se eu puder ser útil em alguma coisa, fala comigo. Eu tenho todos os enredos. Fiz um sobre a importância dos Quilombos. Foi fundada uma Escola no Aeroporto [bairro Parque Aeroporto] 'Estrela da Manhã'. Fiz toda a documentação, o presidente era do pessoal vinculado ao Salgueiro. Fiz o enredo, fiz o Samba e contamos a história da Carta Magna da libertação dos escravos: "é meia-noite, é lua cheia no terreiro de Sinhá, pare a moenda que a festa vai começar...". Eu conto a história da página negra todo do... é que eu gosto dessas coisas (risos).


Ulysses: valeu, obrigado pelo depoimento.

Curió: fica com Deus, obrigado. Deus te abençoe!


À esquerda: objetivos da Tarde de integração da melhor idade (Acervo JB de Carvalho).

À direita: evento realizado no Flamengo FC, em 2013.

Foto: Bruno Campos.



Considerações finais:


É isso, meus amigos, chegamos ao fim de mais um episódio. Tivemos a oportunidade de ouvir das próprias palavras de João Curió, que nada mais se fala dos projetos ligados aos nossos idosos, e tudo voltou para o papel. Mas é graças aos esforços de pessoas como ele e demais envolvidos, é que percebemos a necessidade de se manter esses projetos tão importantes. Não pode haver retrocesso com direitos sociais adquiridos. Políticas públicas voltadas aos idosos são de suma importância para uma sociedade que cultua a vida e o bem-estar do seu povo. É a melhor idade, como eles sempre afirmam. Gratidão à João Batista de Carvalho, este grande compositor macaense. Cultura é saúde!! E você que tem algo a nos falar, entre em contato com nosso projeto, que vamos expor aqui sua trajetória artística, valorizando seu trabalho. E sempre lembrando que as referências de consulta e nosso fundo musical se encontram no blog referente à este episódio, lá embaixo da página . Vamos ficando por aqui, até breve e um grande abraço!!


Referências:


Fundo Musical:

  • 'Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós! Samba-enredo da GRES Imperatriz Leopoldinense. 1989;

  • 'Macaé, a Princesinha do Atlântico', samba-enredo da GRES Império da Tijuca, de 2001;

  • 'De volta ao passado, de olho no futuro… Macaé de céu azul anil capital do ouro negro do Brasil', samba-enredo da GRES Princesinha do Atlântico, de 2013;

  • Bateria Furiosa, da GRES Acadêmicos do Salgueiro, mestre Marcão. Sambódromo, 2017.

FIM.

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